segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Qual a melhor restauração para os dentes? AMÁLGAMA DE PRATA X RESINA COMPOSTA

Há mais de 200 anos, o amálgama de prata tem sido usado como material restaurador dos dentes de trás e continua sendo o material mais aceito para restaurações de dentes posteriores.  A continuidade de sua popularidade em todo o mundo é atribuída a vários fatores, sendo os mais importantes: durabilidade, relação custo-benefício para o paciente e simplicidade da técnica. (1,2)   Porém, desde os anos 80, surgiram as resinas compostas modificadas como uma nova opção para restaurar esses dentes. Antes,  as resinas compostas, que são derivadas do petróleo , só eram utilizadas para restaurações estéticas dos dentes anteriores.    Através de trabalhos científicos e experiências clínicas de vários países, pode-se confirmar a superioridade das restaurações de amálgama em relação às de resina para os dentes posteriores. Apesar disso, o poder econômico patológico divulga pesquisas deturpadas que incentivam o uso de resinas para os dentes de trás, alegando que o amálgama de prata é tóxico. É importante esclarecer que o mercúrio liberado pelas restaurações de amálgama, pelos dados até agora obtidos, não contribui para o aparecimento de doenças sistêmicas, efeitos toxicológicos, danos imunológicos ou teratológicos. (1)  Como a maioria da população mundial tinha restaurações de amálgama, a troca pelas resinas deu um lucro fabuloso para as multinacionais. Nos EUA, Stephen (1994) concluiu que, nos anos de 1990, se o amálgama não fosse usado como material restaurador, o gasto adicional seria de U$ 12,4 bilhões e que, em 1994, o custo estimado para todas as restaurações de amálgama seria de U$ 248 bilhões. (1)   Ao denegrir a reputação do amálgama, o poder econômico faz com que o povo acredite que a causa das doenças seja apenas orgânica (visão organicista). Ao alimentar essa ideia invertida de que o mal vem de fora, ele faz com que muitos pensem que um simples amálgama de prata possa ser a causa de todos os seus males orgânicos e psíquicos, tais como: asma, rinite, mau hálito, problemas gástricos, problemas cardíacos, dor de cabeça, tontura, irritabilidade, ansiedade, insônia, sonolência, depressão etc . Tivemos clientes europeus e americanos  que haviam trocado todas as restaurações de amálgama por resina, na esperança de obter alívio de seus sintomas. No entanto, ao invés disso, eles  adquiriram mais problemas: as novas restaurações quebraram rapidamente, sofreram recidiva de cárie e alguns dentes precisaram de tratamento de canal.  O Instituto de Pesquisa em Odontologia dos EUA afirma que não existem evidências convincentes de que o amálgama possa causar uma ampla variedade de sintomas que têm sido atribuídos a ele, e nem que a cura ou a melhoria da saúde geral possa ser conseguida pela sua remoção.(3) Os dados científicos da literatura não justificam descontinuidade de uso ou a substituição das restaurações de amálgama existentes. (1)
A VERDADEIRA CAUSA DAS DOENÇAS
O sistema-sócio-econômico patológico em que vivemos equivale pelo menos a  50% das causas dos nossos problemas orgânicos e psíquicos . “ O ser humano vive entre duas pressões: a primeira, do ambiente social , e a  segunda, do seu interior psicológico.    De modo geral, podemos dizer que os dois exercem forte atuação : a) porque a estrutura social é errônea , colocando o ser humano sempre em choque; b) a vida psicológica , esposando ideias errôneas , e não percebendo os seus maus sentimentos , acaba por desnortear completamente a pessoa. O resultado deste verdadeiro campo de luta são as doenças físicas e psíquicas, as doenças sociais, os crimes, roubos e delinquência em geral.” (4)
Portanto, as doenças orgânicas e psíquicas têm sua origem em causas bem diferentes das maliciosamente descritas pelo mercado internacional das resinas sintéticas.
       
1-       Felippe,L.A; Vieira,L.C.C. & Danker,A.L. – Rev. APCD V.53  no. 1 jan/fev 1999
2-       Karl F. Leinfelder ; Jack E. Lemons  M.S – Clínica Restauradora-  1a. ed.,  1989
3-   Cury,J. A. -Suplemento Saúde da Revista Manchete, n. 2223, 1994, pg.5
4-       Keppe, N.-A Libertação  dos Povos , Proton Ed.,1993



quinta-feira, 7 de maio de 2015

Fraturas Dentárias e a Tensão Emocional

Os dentes podem ter rachaduras de vários níveis; nos casos mais graves, eles se dividem em duas partes.Mesmo assim, dependendo do caso,essas partes são aproveitadas.
Vamos, aqui, analisar as fraturas dentárias causadas durante a mastigação ou pelo bruxismo (ranger ou apertar os dentes).
Dentes com restaurações grandes são os mais propícios a sofrer fratura, mormente quando eles têm tratamento de canal (ficam fracos). Podem causar fratura dentária: mastigar algo muito duro por acidente (pedra, pedaço de osso, caroço de azeitona) e o hábito de mastigar alimentos duros (balas, milho de pipoca, amendoim tipo japonês, pedra de gelo, granola seca, sementes etc).
Estados emocionais como a ansiedade, o medo e a raiva causam aumento da atividade dos músculos mastigatórios e, consequentemente,tensão muscular. Por isso, aqueles que mais fraturam os dentes são os que possuem grandes restaurações, gostam muito de mastigar alimentos duros e têm bruxismo. São pessoas muito tensas que procuram descarregar suas tensões na boca.
A tensão e o nervosismo resultam da luta que o ser humano faz para eliminar a consciência dos erros e também rejeitar a realidade, que é boa,bela e verdadeira (atitude de censura à consciência).

quarta-feira, 6 de maio de 2015

O estresse emocional e o bruxismo

Bruxismo é o ato da pessoa ranger ou apertar os dentes com pressão constante, esteja acordada ou dormindo. Acomete cerca de 45% da população. No bruxismo, a força mastigatória, que em média é de 50 kgf, é aumentada em até 8 vezes podendo acarretar dores de cabeça, desgaste, fratura e mobilidade dental, além de disfunções musculares ou da articulação têmporo-mandibular. Muitas pessoas não percebem seu bruxismo, porque ocorre de forma inconscientizada. Sua causa é psicológica, decorrendo de forte tensão emocional. Pessoas com bruxismo geralmente têm muita raiva e censura (não querem ver problemas), perfeccionismo e forte autoidealização. Só com a aceitação da consciência dos próprios erros a pessoa consegue reduzir a tensão emocional, podendo até deixar de ter bruxismo.
Um exemplo é L.M. que quebrou um dente devido ao bruxismo. Ela nos disse que estava nervosa com seu trabalho porque não era “perfeito” como ela gostaria."Eu canto no melhor coral de São Paulo e na sala mais acústica da America Latina,mas eu não estou contente”.
Através da psicoterapia trilógica, L.M. conscientizou-se da sua inveja (rejeitar o bem) que a levava a estar insatisfeita com o seu trabalho, que é bonito. Assim, ela se acalmou e deixou de apertar tanto os dentes.

O estresse , o fumo e os dentes

Os cientistas alertam: fumar causa, muitas vezes, câncer em diversos órgãos do corpo, além de provocar problemas bucais graves. O fumo aumenta em 10 vezes o risco de doença periodontal (da gengiva e do osso ao redor dos dentes) e das moléstias cardíacas. Então por que tantos fumam? Todos, absolutamente todos já têm consciência de que fumar é encurtar sensivelmente o tempo de vida e não só — é reduzir drasticamente a nossa qualidade de vida, fabricando muitas doenças relacionadas ao tabagismo.[1]
Como qualquer outro vício, o fumo é buscado com a tentativa de fugir ou “aliviar” as tensões e angústias. A causa psíquica fica evidente através da Psicanálise Integral de Keppe, pois muitos clientes conseguem parar de fumar somente com a psicoterapia. Também em nossa clínica odontológica, que usa a metodologia keppeana, alguns dos nossos clientes conseguem abandonar o tabagismo, por se
conscientizarem da inversão psíquica, que leva a pessoa a sentir prazer em se destruir.
Como no caso de G.C., 65 anos. fumante havia 40 anos, além dos problemas respiratórios ela perdeu vários dentes devido ao vício.
Mas, mesmo assim, não deixava os cigarros. Ela relatou que, quando parava de fumar sentia-se muito triste e, às vezes, raivosa. Explicamos que, na verdade, o fumo encobria sua consciência do quanto ela andava triste e com raiva. Conscientizando-se disso, G.C. ficou mais feliz e teve êxito em parar de fumar, conseguindo manter a saúde mais equilibrada.
[1] PACHECO, Cláudia . De Olho na Saúde. São Paulo,Proton Editora, 2007, p. 20